Diversidade e Inclusão
{como deve ser}

1º Relatório de D&I da Alice,
primeira gestora de saúde do Brasil

Por que falar de Diversidade e Inclusão na Alice?

Na Alice, nossa missão é tornar o mundo mais saudável. E se estamos falando do mundo, é impossível não falar de diversidade. Quando empreendemos, construímos mais do que uma empresa e um produto. Construímos novas relações humanas, construímos parte de um mundo novo.

Queremos que a Alice represente, o máximo possível, a sociedade na qual estamos inseridos. Mais do que isso, entendemos que ao construir a Alice estamos construindo o futuro da sociedade, a qual acreditamos que deva ser mais inclusiva e representativa. Não é fácil, nem rápido. Mas é o certo.

Além disso, falar em saúde é falar de inclusão. Só somos capazes de oferecer uma gestão de saúde personalizada e humana se considerarmos todas as pessoas nas suas diferenças e semelhanças, atenta às características individuais de cada uma.

E tudo isso começa aqui, dentro da Alice — em casa. Queremos que nosso time tenha um sentimento de pertencimento, que esteja engajado, e que acredite na nossa missão.  Se não formos juntos(as), não faz sentido.
Como faremos? Seguindo as virtudes que nos norteiam desde o início:

*Trabalhamos com paixão pelo propósito:
para tornar o mundo mais saudável e inclusivo precisamos acreditar que é possível.

*Vamos para a arena: saindo do mundo das ideias e desafiando o status quo, com a atitude e a coragem de mudar em vez de aceitar as coisas como elas são.

*Subimos a barra, evoluímos todos os dias: não é sobre ações pontuais ou apenas sobre este relatório, é sobre melhorar e evoluir a cada dia como pessoas diversas, mas com os mesmos objetivos.

*Nos importamos com as pessoas genuinamente: não é discurso, é ação, é troca, é aprendizado. É agir com o mesmo respeito que queremos que ajam com a gente.

*Encorajamos autenticidade e transparência: incentivamos todo mundo a ser como é, mostrando ao mundo como somos.

*Priorizamos nossa saúde e felicidade: saúde e felicidade só existem quando você se sente parte, é ouvido, se sente visto e respeitado nas suas particularidades.


Estamos apenas no começo de uma longa jornada. Hoje somos uma empresa series B -- e sabemos até onde conseguimos ir. Mas isso nunca foi  justificativa para não agirmos.

Pensamos em diversidade desde quando escolhemos o nome Alice. Queríamos um nome próprio que nos lembrasse que Alice é sobre pessoas. E por sermos uma empresa criada por três homens cis, escolhemos um nome de mulher como forma de dizer que Alice seria um ambiente acolhedor para pessoas de todos os gêneros. Não foi à toa que as duas primeiras pessoas do nosso Founding Team (time fundador) foram mulheres. Deu certo, hoje temos 57,5% de mulheres no time -- e nos orgulhamos disso.

Agora, pouco depois de completar um ano de operação e dois anos e meio da fundação,  vamos com mais força em busca de mais diversidade. Sabemos que não podemos mudar o mundo da noite pro dia, mas podemos mudá-lo um pouco a cada dia.  

Por isso, adiantamos aqui os primeiros e mais urgentes compromissos da Alice (eu disse primeiros compromissos):

Aumentar o percentual de pessoas negras no time Alice de 19,8% para 30% até 2024.

Aumentar o percentual de mulheres gestoras nos dois níveis mais seniores da Alice de 27,8% para 40% até 2024.

Sabemos que, no fim do dia, é muito mais do que números. Por isso, a gente te convida a ler este relatório, entender melhor nossa trajetória e todas as ações que já fazemos, assim como o que faremos para construir a Alice e o mundo que queremos.

André Florence, Cofundador e CEO da Alice - Outubro de 2021

Por que esse relatório existe?

Desde o início, mapeamos todos os nossos dados sobre representatividade. Agora, fazendo valer ainda mais nossa virtude 'encorajamos autenticidade e transparência', queremos deixar claro onde estamos e, principalmente, para onde vamos.
A Alice se preocupa, desde seu primeiro dia de vida, em capturar e mapear os dados sobre representatividade entre nossas Pitayas — é assim que chamamos quem trabalha na Alice. O primeiro Censo Pitaya foi realizado em novembro de 2020 — apenas quatro meses após nosso lançamento — e contou com a adesão de 90% da empresa. A segunda rodada do censo, realizada em julho de 2021, teve 99% de participação.

Foram muitas as descobertas. Entre elas, a de que a quantidade de Pitayas mulheres na Alice aumentou significativamente: nada menos que 460% nos últimos 12 meses (o time como um todo cresceu 264% no mesmo período). Foram muitas as contratações nas nossas três macroáreas: Negócios, Saúde e Tecnologia (que aqui se desmembra em Produto e Engenharia).

Porém, há um longo caminho para chegarmos onde queremos. Por isso, além dos compromissos com números, temos vários compromissos com ações.

Estamos cientes de que é preciso dar atenção à nossa representatividade, principalmente nos recortes de raça/cor e gênero. Por isso, nos comprometemos publicamente por meio do Pacto de Promoção da Equidade Racial; e aderindo aos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs na sua sigla em inglês) da ONU Mulheres.

Além disso, estamos criando um programa de desenvolvimento específico para Pitayas negras e Pitayas mulheres, por meio dos nossos programas individuais de desempenho e trilhas de aceleração com foco em progressão de carreira.

Tudo isso junto com a criação de vagas afirmativas e com todo apoio dos nossos Grupos de Afinidade {grandes protagonistas dessa trajetória}.

Te convido a ler este relatório para conhecer a nossa cultura magenta e entender de onde viemos e como pretendemos chegar lá.

Daniela Bertocchi, CCO da Alice— Outubro 2021

Liga Magenta - squad de Diversidade e Inclusão (D&I)
na Alice

Até chegarmos aqui, muitas águas rolaram {e muitas vão rolar}. Conheça um pouco da trajetória de D&I na Alice, e saiba mais sobre os grupos que são protagonistas nessa jornada.
Alice tinha apenas quatro meses de operação quando uma das nossas enfermeiras perguntou:
“O que podemos fazer para que a Casa Alice {nossa clínica com cara de casa} seja um local seguro contra casos de assédio?”
A primeira reação foi pensar numa campanha com sinalização por toda a casa, gritando ao mundo que ali não é tolerado nenhum tipo de discriminação e assédio. Queríamos agir de forma preventiva, sem esperar um motivo maior para reagir.
Afinal, é assim que fazemos a gestão da saúde por aqui: com foco na saúde e não só quando vem a doença.
Porém, um dos quadros da campanha dizia: “A Casa Alice nunca teve casos de assédio, e faremos de tudo para que isso nunca aconteça”. Aqui, tivemos nosso primeiro grande aprendizado: como ter tanta certeza disso se, até aquele momento, não havia um canal seguro para se caso algo acontecesse as pessoas fizessem um relato?
Entendemos aqui que os compromissos eram maiores, mais longos e complexos. Surgiu a Liga Magenta, nosso squad institucional de D&I, hoje composto por integrantes da área de Pessoas e de Comunicação, junto com nosso CEO e nossa CCO.

E como primeira ação da Liga, criamos, em parceria com a SafeSpace, um canal seguro e anônimo, para relatos relacionados a assédio, discriminação e comportamentos inadequados.

De assédio começamos a falar sobre diversidade, inclusão, representatividade, discriminação e temas relacionados. Foram várias conversas, clube do livro, Cine-Alice, reuniões e treinamentos com toda empresa, incluindo um treinamento exclusivo com nosso time de executivos sobre D&I.

A cada história, a cada depoimento, a cada pessoa que se sentia à vontade de ser quem ela é (lembrando da nossa virtude "encorajamos autenticidade e transparência"), fazia ainda mais sentido aprender, se aprofundar, continuar. Afinal, a Alice sempre foi sobre pessoas, e as pessoas são diversas {essa é a grande beleza}.

Falando em pessoas, hoje a Liga Magenta conta com o apoio dos nossos Grupos de Afinidade — verdadeiros protagonistas quando falamos de Diversidade e Inclusão.
Por meio de encontros periódicos entre Grupos e a Liga, conseguimos criar um espaço de diálogo para tomarmos decisões mais conscientes e embasadas {e com o verdadeiro lugar de fala}.

Os grupos existem para criar um ambiente seguro de troca, dentro e fora da Alice, ser um espaço para resolver problemas específicos por meio de iniciativas e ações, além de impulsionar uma cultura de respeito e empatia.
Alguns dos Grupos de Afinidade Alice

#pitayas_black (raça/cor)
#valedaalice (LGBTQIA+)
#as_magentas (mulheres)
#eng-gender-diversity (mulheres desenvolvedoras)
#mães_pitayas (mães)
#asiáticos_na_Alice
#magenta-inclusiva (PCDs)
Estamos cientes de que o caminho é longo e que essa jornada não tem fim. É por isso que esse relatório existe. Para que a gente se lembre que essa é só a ponta do iceberg.
A boa notícia? Começamos no início. Fomos aos poucos, agora vamos com tudo.
Nosso principal objetivo é que, num mundo mais saudável que estamos construindo, tudo isso deixe de ser um tema que precise ser discutido em caráter especial, que não sejam precisos relatórios, e que cada vez mais a diversidade {que já existe no mundo} faça parte do cotidiano das empresas, como deve ser.

Grazi Ballico (Pessoas), Júlia Arruda (Pessoas), Rita de Podestá (Comunicação), Sarita Vollnhofer (Pessoas) e Talita Abrantes (Comunicação). Liga Magenta - Squad de D&I da Alice

Alice hoje

O nosso último Censo Pitaya, realizado em julho de 2021, trouxe uma fotografia clara de onde estamos hoje e para onde precisamos mirar. Confira abaixo nossas principais descobertas — e o que aprendemos com elas.

Representatividade da Alice em números

Panorama geral

Para conhecer de verdade nosso cenário, implementamos o primeiro censo em novembro de 2020. Em julho de 2021, rodamos uma nova edição com todo o time e, como estamos crescendo muito rápido, incluímos um mecanismo que nos permite analisar esses dados mensalmente a cada Pitaya que entra na Alice.

A participação é opcional, mas tivemos um engajamento de mais de 99% de respostas no censo de julho. O que para nós é sinal de que nossa virtude "encorajamos autenticidade e transparência" está sendo bem praticada.

Importante: os gráficos e números a seguir se referem aos dados de julho de 2021 e funcionam como um mapa — nos indicam onde estamos e nos apontam as rotas para chegar aonde queremos chegar.

Já dissemos, mas vamos repetir sempre: é apenas o começo.
Vamos começar pelas nossas primeiras coordenadas, ou seja, a Alice vista como um todo, a partir dos pontos pelos quais iremos navegar ao longo deste relatório (todos os dados se referem ao mês de julho 2021).
Em julho de 2021, as mulheres representavam 57,5% de toda Alice (em comparação com 33,3% em janeiro de 2020) e 46,9% de todas as Pitayas gestoras  — pessoas de todos os níveis com pelo menos 1 (um) reporte direto.
57,5%
de mulheres
em toda Alice
46,9%
de mulheres nos cargos de gestão da Alice
19,8%
das pessoas do time Alice se identificam como pessoas negras.
18%
das Pitayas fazem parte da comunidade LGBTQIA+
98%
das pessoas que trabalham na Alice se formaram no ensino superior e delas,
17,2%
foram os primeiros da sua família.
14%
das pessoas do time Alice têm filhos, sendo 18 mães e 20 pais.

Representatividade
de raça/cor na Alice

Começamos por esse recorte pois sabemos que aqui existe mais espaço para mudança dentro da Alice. Não vamos fugir da nossa responsabilidade de trabalhar para um mundo onde haja mais equidade racial. E isso começa aqui dentro.
Sabemos que há ainda muito espaço para mudança quando falamos de representatividade de raça e cor na Alice. Nosso objetivo aqui é ser transparente sobre nosso cenário, assumir compromissos e fazer um convite para que você acompanhe Alice nessa trajetória.

De acordo com os dados de julho 2021, do total, 75,6% do nosso time se identifica com a cor branca, 19,8% como pessoas negras, 4,2% com a cor amarela, e menos de 0,4% como indígena, seguindo a classificação do IBGE.

No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019, 42,7% dos brasileiros se declararam como brancos, 56,2% como pessoas negras, e 1,1% como amarelos ou indígena.

Enxergando nosso cenário hoje em comparação com o cenário brasileiro
, entendemos que nosso primeiro movimento (e o mais urgente) é aumentar a representatividade de pessoas negras em todo o time da Alice.
Pitayas por cor/raça
75,6% branca
19,8% negra
4,2% amarela
0,4% indígena
Por isso, nosso primeiro compromisso é chegar ao percentual de 30% de pessoas negras no time total da Alice até 2024.
"E depois, Alice?". Criaremos novos compromissos. Não vamos parar.

Entendemos que é preciso agir de forma inteligente para que a mudança aconteça de fato e que venha acompanhada de um trabalho intenso de uma cultura cada vez mais forte de D&I.
Representatividade de raça/cor em cargos de gestão
ANTES DE LER, ALGUNS CONCEITOS:
1.  Títulos de cargos: não usamos títulos formais dentro na Alice, as pessoas se identificam pelo time no qual trabalham (ex: Karen, do Marketing). Isso porque consideramos todas as pessoas líderes, com autonomia e incentivos para serem exemplo e irem sempre para a arena.  Por isso, criamos o Alice Development Stages, nosso mapa de desenvolvimento que distribui Pitayas em seis estágios, de acordo com seu nível de senioridade.
2.  Gestão na Alice: são gestores todos aqueles Pitayas com pelo menos um reporte direto, ou seja, responsáveis por desenvolver ao menos uma pessoa dentro da empresa.
3. Níveis de gestão mais seniores:
representam os dois últimos estágios de desenvolvimento.
Em nosso censo, observamos também a representatividade de cada recorte dentro do grupo de gestores com base nas premissas do Pacto de Promoção da Equidade Racial. Hoje na Alice das pessoas gestoras 84,4% se identificam como brancas, 9,4% como negras, 4,7% com a cor amarela e 1,6% como indígena.
Pessoas gestoras por cor/raça
84,4% Branca
9,4% Negra
4,7% Amarela
1,6% Indígena
Como vamos aumentar a representatividade de raça/cor na Alice?
Vamos listar aqui quais serão nossas próximas ações, lembrando que esses são nossos primeiros movimentos de muitos outros que virão.

Assinatura do Termo de Parceria com a Associação de Promoção da Equidade Racial: adotamos o novo e inédito Protocolo ESG para questões raciais no Brasil com base nas premissas do Pacto de Promoção da Equidade Racial. Um dos compromissos firmados é o cálculo do nosso Índice ESG de Equidade Racial (IEER), para entender nosso cenário com ainda mais profundidade, além de aumentar nosso compromisso com a equidade racial dentro dos parâmetros do programa descritos no pacto. Tudo isso nos dará um conhecimento maior de quais ações devemos priorizar, além da possibilidade de trocar boas práticas com outras empresas.

Desenvolvendo nossas Pitayas negras: por meio dos nossos programas individuais de desempenho, iremos criar trilhas específicas de aceleração para as pessoas negras com foco em progressão de carreira. Além disso, considerando a projeção de crescimento que temos para os próximos anos, teremos vagas afirmativas para pessoas negras em diversas áreas e níveis, trabalhando próximo a organizações parceiras.

Criação de novas redes diversificadas: queremos  ampliar nosso alcance em busca de novos profissionais para Alice. Para isso, contamos com o Grupo de Afinidade #pitayas_black  para nos ajudar a quebrar os nossos padrões e a nos conectarmos a redes mais diversas, por meio de um programa de indicação interna feito por Pitayas.

Também iremos reforçar espaços formativos e de acolhimento
, trabalhando de perto com os Grupos de Afinidade, garantindo um espaço seguro de troca e conversa entre grupos e Liga Magenta (squad de D&I da Alice) para um mapeamento atento de dores e temas sensíveis.

Representatividade
de gênero na Alice

Quando falamos de representatividade de gênero na Alice é impossível não destacar o aumento significativo que tivemos de Pitayas mulheres em um ano, sendo hoje o gênero predominante da Alice. Agora, temos novos desafios, vem com a gente.
As duas primeiras pessoas contratadas da Alice foram mulheres. Com o tempo, o número de Pitayas mulheres cresceu de forma acelerada. Tanto que saímos de uma proporção de 33,3% de mulheres no total do time Alice em janeiro de 2020 para 57,5% em julho de 2021. Sim, na Alice as mulheres são mais da metade do time total {não é raro ouvir por aqui “só tem mulheres nessa reunião?”}.

Comparando com a representação feminina no time em junho de 2020, isso significa um crescimento de 460% de Pitayas mulheres em um ano, enquanto o time total da Alice cresceu 264% no mesmo período.
ANTES DE LER, ALGUNS CONCEITOS:
Gênero: pode ou não ser o mesmo do sexo biológico da pessoa.
Cisgênero: quando a pessoa se identifica com seu sexo biológico.
Transgênero: pessoa que se identifica com um gênero diferente daquele atribuído no seu nascimento.
Gênero não binário: a pessoa que não se identifica completamente com o gênero atribuído no seu nascimento, nem com outro gênero.
Pitayas por Gênero
57,5% Mulher cis
42,1% Homem cis
0,4% Não binário, trans, outros
E no Brasil? Segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) 2019, o número de mulheres no Brasil é superior ao de homens. A população brasileira é composta por 48,2% de homens e 51,8% de mulheres.

Considerando as três macroáreas da Alice, as mulheres representam mais da metade de pessoas na área de Saúde (71%) e Negócios (60%), enquanto em Tecnologia (Produto + Engenharia) esse percentual é de 32%.
Saúde
Mulher cis
Homem
Não binário, trans, outros
Tecnologia
Mulher cis
Homem cis
Não binário, trans, outros
Negócios
Mulher cis
Homem cis
Não binário, trans, outros
Comparado com os dados do primeiro Censo Pitaya (realizado em Nov/20) tivemos uma evolução no percentual de mulheres em todas as 3 macroáreas. O maior crescimento de representação feminina foi em Tecnologia (12,3 pontos percentuais). Dentro desse grupo, Produto teve um aumento de 0,7 ponto percentual e engenharia de 11,6 pontos percentuais - onde houve um movimento interno e espontâneo para a atração de mais mulheres.
Mulheres na tecnologia da Alice
{ou melhor dizendo, na engenharia da Alice}
Importante! Sabemos que a área de Tecnologia merece atenção quando o assunto é representatividade de gênero. Mas para garantir o anonimato dos Pitayas que responderam a pesquisa, no gráfico anterior, agrupamos os times de Engenharia e Produto em um único grupo: o de Tecnologia.

Dito isso, analisando os dados de engenharia da Alice de forma separada, o percentual de mulheres nesse time é de 25,6%.
E no Brasil? Segundo dados do HackerRank, as mulheres representam 5,8% do total de desenvolvedores que usam a plataforma no Brasil.
Representatividade de gênero no grupo de pessoas gestoras

ANTES DE LER ALGUNS CONCEITOS:
1. Títulos de cargos:
não usamos títulos formais dentro na Alice, as pessoas se identificam pelo time no qual trabalham (ex: Karen, do Marketing). Isso porque consideramos todas as pessoas líderes, com autonomia e incentivos para serem exemplo e irem sempre para a arena.  Por isso, criamos o Alice Development Stages, nosso mapa de desenvolvimento que distribui Pitayas em seis estágios, de acordo com seu nível de senioridade.
2.  Gestão na Alice:
são gestores todos aqueles Pitayas com pelo menos um reporte direto, ou seja, responsáveis por desenvolver ao menos uma pessoa dentro da empresa.
3. Níveis de gestão mais seniores:
representam os dois últimos estágios de desenvolvimento.


De acordo com dados do Censo Pitaya de julho de 2021, temos:
46,9%
de mulheres gestoras na Alice.
Isso representa um aumento de 10 vezes mais mulheres gestoras em relação à janeiro de 2020.
Já entre a alta gestão, temos
27,8%
de mulheres.
Pessoas gestoras por Gênero
46,9% Mulher cis
51,6% Homem cis
1,6% Não binário, trans, outros
Evolução | Pessoas gestoras por Gênero
Mulher cis
Homem cis
Não binário, trans, outros
Diferente do nosso cenário de representatividade de cor/raça na Alice, e considerando que hoje temos uma representatividade de mulheres no time como um todo (57,5%) superior ao cenário do Brasil (51,8%), entendemos que nosso olhar, quando o assunto é gênero, deve estar direcionado para as mulheres em cargos mais seniores de gestão.

Nosso próximo compromisso? Ter 40% de mulheres em cargos na alta gestão até 2024.

Como pretendemos aumentar a representatividade de gênero na Alice
Temos muito a fazer. Vamos listar aqui quais serão nossos primeiros movimentos. Sim, primeiros. À medida que formos evoluindo, pensaremos em novos compromissos.

Compromisso público: Em agosto de 2021 nos comprometemos junto à ONU Mulheres com os Princípios de Empoderamento das Mulheres. Isso significa que todas nossas ações pensadas para diversidade de gênero terão como norte as diretrizes propostas pela organização. Ótimo guia, não acha?

Desenvolvendo nossas Pitayas mulheres: Dentre as ações está um Programa de Mentoria Interna que será feito paralelamente a um Programa de Sucessão de Carreiras. O objetivo é que nossas futuras gestoras venham primeiro de dentro de casa. Além disso, pensando especificamente nas áreas de engenharia e saúde, teremos uma trilha de aceleração para aumentar a representatividade nos cargos de gestão mais seniores.
Aumentando nosso time: Considerando a projeção de crescimento da Alice, serão abertas diversas novas vagas nos próximos anos. Por isso, teremos também vagas afirmativas para mulheres em níveis mais seniores.

Para essas e todas outras práticas de diversidade e inclusão, vamos contar com o apoio de todas mulheres e pessoas aliadas integrantes dos grupos de afinidade Alice - #as_magentas (mulheres da Alice), #mães_pitayas, #valedaalice (LGBTQIA+) e #pitayas_black, de forma a reforçarmos a interseccionalidade do recorte de gênero, ampliar nossa rede de apoio e garantir processos que realmente representem as mulheres de cada grupo.

Representatividade de pessoas LGBTQIA+ na Alice

Toda forma de amor e afeto faz bem à saúde. Quando o assunto é saúde, é muito importante que cada pessoa se sinta segura e confortável em ser quem ela é. Essa é a essência de tudo o que fazemos na Alice e queremos que todos Pitayas tenham liberdade para viverem em autenticidade.


ANTES DE LER, ALGUNS CONCEITOS:
1. Dados de referência:
O IBGE não possui no Censo Demográfico perguntas sobre sexualidade e identidade de gênero, o que faz com que haja um desconhecimento sobre a representatividade deste grupo no país. Sendo assim, trazemos aqui os dados da  Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), com a estimativa da população LGBT no Brasil represente cerca de 10% da população (aproximadamente 18 milhões de pessoas) não levando em conta pessoas intersexo e assexuais.
2. Orientação sexual: forma como cada pessoa expressa sua afetividade e sexualidade – ou a ausência delas.
3. Sigla: L, de lésbicas. G, de gays. B, de bissexuais. T, de trans. Q, de queer. I, de intersexo. A, de assexuais, arromânticas e agêneros, + de uma grande diversidade de possibilidades de tipos de orientações sexuais.
Agora vamos conhecer o cenário de pessoas LGBTQIA+ entre Pitayas Alice hoje.
Na Alice, enquanto nosso time cresceu 142% em 8 meses, o número de Pitayas LGBTQIA+ aumentou em torno de 422%. Hoje esse grupo representa 18% de toda Alice.
142%
de crescimento no time Alice de nov/20 a jul/21.
422%
de aumento no público LGBTQIA+ no time Alice
De todas as pessoas gestoras da Alice, 14,1% são membros da comunidade LGBTQIA+.
Atualmente, todas nossas áreas apresentam um percentual de pessoas LGBTQIA+ acima de 10% (referência que temos da comunidade LGBTQIA+ na sociedade brasileira - ABGLT)
Ações para representatividade e inclusão de pessoas LGBTQIA+
Nosso foco estará sempre em iniciativas que garantam que todas as Pitayas Alice, independentemente da sua orientação sexual, possam ser quem são sem nenhum tipo de preconceito. Para isso, iremos:

Aderir ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, uma mobilização de empresas comprometidas em tornar verdade a máxima da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Trabalhar junto ao nosso Grupo de Afinidade #valedaalice
que representa nossas Pitayas LGBTQIA+, mapeamento de suas principais dores e sugestões de ações.

Promover eventos e debates sobre temas de inclusão
em treinamentos, palestras, clubes do livro, e nossos Cine-Alice (discussão de documentários e filmes de ficção).

Incentivar a ampliação das redes de recrutamento através de programas de indicações e empresas parceiras.

Promover ações com foco na interseccionalidade
e criando iniciativas com os Grupos de Afinidade (mulheres pretas e LGBTQIA+; pessoas trans e pretas; e toda beleza da nossa infinita diversidade).

Alice amanhã

Agora que temos as coordenadas, chegou a hora de colocá-las no mapa, definir um ponto de partida e agendar a data para a chegada. Para os compromissos desse primeiro relatório, miramos o ano de 2024. Mas — não custa lembrar —  esse é só o começo.

Alice que queremos

Nossos primeiros compromissos

Sim, primeiros. Porque nosso objetivo é cumprir cada compromisso, para depois avaliar os próximos movimentos para chegar cada vez mais perto de uma Alice diversa.

Queremos deixar o mundo mais saudável, diverso e inclusivo, mas por mais que tenhamos pressa {há muita coisa para mudar}, precisamos garantir que tudo seja feito com atenção, estratégia e de forma paralela à construção de uma cultura de inclusão.
Até 2024, queremos ter:
30% de pessoas negras no time Alice.
40% de mulheres nos cargos mais seniores de gestão.
Para acompanhar cada passo dessa construção, é só ficar de olho no nosso blog Alice me disse.

Como faremos
tudo isso

Mais do que números e palavras numa tela, nosso foco agora é colocar em ação os projetos que nos farão chegar na Alice que queremos.  Sabemos que essa é uma missão para a vida toda, e precisamos começar de algum lugar.
Iniciativas e ações de D&I na Alice
Para alcançar uma Alice e um mundo mais diverso e inclusivo, existe um mapa, onde cada trecho da jornada importa, onde cada ação leva a nossa história para outra realidade.

Entendemos nosso cenário, conversamos com pessoas de dentro e de fora da Alice e, por fim, mapeamos as principais barreiras à diversidade e inclusão na jornada de cada Pitaya.

Com isso, definimos as ações que merecem prioridade no desenvolvimento das nossas estratégias de D&I, sabendo que no meio do caminho pode sempre ter uma curva, outro obstáculo, outras prioridades. O que importa é que estaremos sempre em movimento. Por isso, vamos monitorar de perto essa jornada com um sistema automático de levantamento de dados de D&I.

Por trás de todo número, uma história

Estatísticas nos trazem um retrato e um norte. Mas o impacto que um ambiente diverso e inclusivo traz vai além de números em um gráfico. Por isso, convidamos algumas de nossas Pitayas — como chamamos os funcionários da Alice —  para compartilhar as suas histórias.

Cada Pitaya existe fora e dentro da Alice. E, diferente da fruta, é impossível separar as pessoas ao meio. Cada pessoa que trabalha na Alice tem seus sonhos, seus gostos, seus medos, seus traumas, suas manias, suas vontades, sua cor, sua orientação sexual, sua história.

Por isso, além de tudo o que dissemos aqui e de todos os números apresentados, não poderíamos deixar de dar voz às nossas Pitayas - pessoas que fazem da Alice e do mundo um lugar melhor.

E para que o mundo também possa conhecer algumas dessas histórias, convidamos algumas Pitayas para contarem a sua história.

Tecnologia e saúde sem discriminação de gênero

Amanda Guedes - médica do Time de Saúde da Alice
"Nunca tinha sido médica de família em uma empresa privada. Tinha medo de rejeição por ser negra. Na minha trajetória, muitas vezes fui tida como técnica ou enfermeira e sempre tive que falar “Sou Amanda, sou médica”.


Representatividade na saúde: Antes de vir para Alice pensei no quanto eu gostaria de ser cuidada por uma médica preta como eu. Gosto muito de atender pessoas pretas e outras minorias, porque temos uma identificação. Uma forma de conexão e representatividade. Tem sido uma experiência muito legal ouvir que tem pessoas que contratam Alice porque tem uma médica preta e me escolhem também por isso. Atendi pessoas com cabelos crespos e poder conversar sobre aceitação ou forma de cuidado me traz o quanto a representatividade é importante.

Amanda e Alice: Me sinto muito ouvida. Toda vez que pedimos algo referente a discussões de diversidade, a discussão acontece, é aberta, a gente fala sobre isso. Ocupar esse lugar já é algo. Entendo essa posição e não fujo do debate. Apesar de não ser super estudiosa do tema, eu vivencio. Espero ver cada vez mais pessoas levantando essa pauta, trazendo representatividade e fazendo a diferença no cuidado das pessoas que vêm pra Alice, especialmente quando possuem questões de saúde mental relacionadas à autoestima e discriminação.

Tecnologia e saúde sem discriminação de gênero

Pri Negreiros - Desenvolvedora na Alice
"Aqui na Alice sinto a liberdade de falar. E para termos mais voz, criamos um fórum de discussão só de mulheres dentro da engenharia para compartilharmos as dores da nossa área".


Tecnologia sem gênero: No fundo, não deveria ter isso de mulher na tecnologia. Já deixei de dar palestras porque me chamaram só por eu ser mulher. A forma de abordagem não foi boa, tudo bem ações que chamem mulheres, mas na hora do reconhecimento você tem que participar porque você é boa, não porque você é mulher.  Já escutei, inclusive, que sou boa em front por ter um toque feminino. Mas claro, é importante trazer mais mulheres para a tecnologia, isso gera representatividade. Em oito 8 anos de carreira já tive duas gestoras mulheres, uma direta e outra diretora da área, e eu olhava para elas como minhas referências.

Pri e Alice: Na área de engenharia temos focado em questões de gênero, tanto em conversas como em estratégias de como atrair mais mulheres para Alice. E eu faço questão de trazer mais mulheres, principalmente na liderança. Não tenho problema na Alice por ser mulher e espero que a gente traga cada vez mais mulheres na gestão.

Meu papel na liderança

Gabi Brazão - Comunidade de Saúde Alice
"No início eu era a única mulher líder. Eu me sentia diferente, menos assertiva e direta do que eles. Às vezes até intimidada. Acho que era um pouco de síndrome da impostora que nós mulheres sofremos tanto. Me questionava se eu era tão boa assim para ter sido escolhida como a primeira. Agora vejo muitas mulheres poderosas na Alice, que me inspiram, sinto que as mulheres aqui são muito valorizadas, e ocupam posições de muita responsabilidade. Isso me deu mais segurança para ser eu mesma."

Gabi, a primeira mulher da Alice: Eu nem acreditava que eu ia ser a primeira, não tinha muita clareza que ninguém tinha sido contratado ainda. Primeiro me senti muito lisonjeada, depois pensei: "será que sou tão boa assim?". Eles [os fundadores] me falaram: a primeira contratada tinha que ser mulher. Eles estavam conversando com outro homem, que eu mesma achei que era mais qualificado.

Gabi e Alice hoje:
Meu time é composto por homens e mulheres e tento me empatizar de formas diferentes. Tratar as pessoas iguais considerando suas diferenças. Por exemplo, muitas mulheres têm propensão a desenvolver o que chamamos de síndrome da impostora, não posso desconsiderar isso.

Sobre ser quem eu sou dentro e fora do trabalho

Larissa Guanabara - Finanças na Alice
"Na Alice fiz minha primeira entrevista em que eu estava como sou 
— de cabelo solto. Foi muito importante e nunca vou esquecer".


Uma vida de descobertas:
Desde muito nova não me conformava com a realidade que eu vivia.Entrei em um programa de jovem aprendiz e fui trabalhar com pessoas diferentes da minha realidade. Cresci com isso e com tempo fiquei num limbo — num embranquecimento. Depois fui resgatar quem eu era. Hoje faço de tudo para que no dia a dia eu não perca minha identidade — não escondo quem sou e de onde venho. Sou uma mulher negra, vinda da favela e busco falar a minha história para as pessoas ampliarem sua visão de mundo, assim como eu amplio a minha sempre que escuto o outro.

Lari e  Alice: Quando fiz o processo seletivo da Alice, eu sabia que era uma vaga só para pessoas negras. Nunca tinha acontecido isso comigo, por isso me fiz algumas perguntas: estão preocupados com essa pauta, mas como irão me enxergar nesse processo? Na Alice, é a primeira vez que trabalho lado a lado com outra mulher negra, e isso é muito importante. Além disso, aqui sinto que as pessoas realmente querem me ouvir e me ajudar. Comecei a trabalhar com 15 anos, Alice é minha quinta empresa. É triste perceber que isso só está acontecendo agora, mas ao mesmo tempo, é bom que esse tempo tenha chegado.

Sobre ser quem eu sou dentro e fora do trabalho

Filipe Duarte - Facilities na Alice
"É muito legal trabalhar num lugar que te aceita como você é. No meu primeiro emprego eu estava totalmente dentro do armário."


Filipe e sua história: Assumi [minha orientação sexual] para os meus pais aos 27 anos. Desde a minha adolescência eu já sabia, mas vim de uma realidade muito rígida, por isso, resolvi esperar sair de casa para me assumir. Quando eu vim para São Paulo tive um choque de realidade muito grande - vi muitas pessoas LGBTQIA+ que não tinham grana e pensei o que poderia fazer para ajudar. Foi quando comecei a entender que eu podia fazer algo por mim e por outras pessoas iguais a mim.

Filipe e Alice: Quando eu comecei a pesquisar sobre Alice, olhei se era uma empresa que pensava em diversidade. Dei uma olhada nas redes sociais e vi alguns posts sobre o  tema. No site vi as fotos das pessoas que trabalhavam na Alice na época e percebi que ainda era preciso melhorar em diversidade, mas ao mesmo tempo achei o site transparente. E eu poderia fazer alguma diferença nesse cenário. Assim que entrei na Alice, a empresa fez um posicionamento contra a PL504 [um projeto de lei que proibia peças sobre diversidade sexual em SP]. Logo depois, comecei a participar dos encontros de D&I com a empresa toda, que têm sido muito importantes para mim já que as discussões nos ajudam a refletir como empresa em relação à diversidade.

Carreira e família, como deve ser

Renata Raicoski - Vendas na Alice
"Durante o processo seletivo, a gente começou o papo e eu não tinha falado que estava grávida. Só quando me senti à vontade que eu falei: estou grávida. E ela [recrutadora] disse: ‘Parabéns! E não se preocupe, aqui na Alice isso não é uma questão porque não deve ser uma questão em lugar nenhum. Eu desabei, comecei a chorar. Ela foi muito humana num momento em que eu estava fragilizada."

Renata, mulher e mãe: Hoje me enxergo como alguém que pode agregar por causa da minha trajetória. Comecei a trabalhar muito cedo e tive uma filha jovem. Tenho muita vontade de liderar times, gerir pessoas. Quero que outras mulheres, e minha filha, sintam-se representadas, que vejam em mim a figura de uma mulher preta que trabalha, que vai atrás, que não se conformar o que a sociedade impõe.

Renata e Alice: Quando comecei na Alice eu estava grávida de 3 meses. Num primeiro momento me senti perdida, a solidão da mulher preta é enorme, e já chegamos nos lugares desconfiadas. No geral o mercado de trabalho é exclusivo, não inclusivo. Com o tempo, me senti acolhida e cada dia mais entusiasmada. Aos poucos outras mulheres pretas entraram pro time, e muitas mulheres entraram para a Alice. Deu certo. A Alice tem esse poder de extrair o nosso melhor, sem a cultura de extrair o melhor apesar da sua saúde. Mesmo grávida, não era um peso, as metas nunca foram um peso.

Nos importamos com as pessoas genuinamente

Felipe Lopes - Engenheiro da Alice
"Hoje eu entendo a importância de compartilhar diferentes backgrounds, e não tenho receio de falar da minha história aqui na Alice".

Felipe e sua história: Comecei a estudar e trabalhar muito cedo. Trabalhei oficialmente com 16 anos. Dinheiro era de fato uma questão. Entrei na Alice antes da pandemia. Morava muito longe, levava 3,4 horas de transporte todo dia, tinha que acordar muito cedo e não dormia direito. Eu estava sempre cansado. Mas acabou melhorando. Hoje estou mil por cento melhor.

Felipe na Alice: Eu não falava sobre minha história, não tinha verbalizado antes. Se ninguém pergunta, você não responde. Mas hoje vejo que, aqui na Alice, a gente se importa. Dá para ver as próprias pessoas se organizando para fazer, não é algo imposto, é natural. A gente se importa verdadeiramente com a saúde das pessoas.